Para a reconstrução do materialismo histórico

Para a reconstrução do materialismo histórico

Para a reconstrução do materialismo histórico

  • EditoraUNESP
  • Modelo: 7406244
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 95,40

    R$ 106,00
Durante os anos 1970, Jürgen Habermas trabalhava na reconstrução do materialismo histórico. Para um dos principais filósofos da atualidade, isso significa compor e recompor a teoria em uma nova forma para que ela possa cumprir o objetivo proposto. Ou seja, extrair, após revisar suas premissas, o potencial que as ideias marxianas ainda carregam de explicar a sociedade, sua dinâmica e transformações.
Oferecendo uma forma específica de pensar o materialismo histórico, este livro constrói novas perspectivas em relação ao estágio moderno do capitalismo e suas crises, ao mesmo tempo que vislumbra possibilidades reais de uma vida em sociedade mais democrática e emancipada.
Habermas começa com uma discussão sobre o papel da filosofia no marxismo, alertando como “é tão perigoso permanecer melindrosamente no medium da pura filosofia quanto, de outro lado, renunciar em geral à reflexão filosófica em favor da positividade científica”. Em seguida, esclarece algumas homologias estruturais que existem entre história da espécie e ontogênese. Na terceira parte, indica os limites da teoria da evolução social. Na quarta, discute se no Estado moderno também as legitimações não podem ser ‘obtidas’ de maneira arbitrária.
Preocupado principalmente com a tradição filosófica em torno do materialismo histórico, Habermas agrega outras esferas sociais em sua análise, em especial o domínio público de legitimação, não permanecendo focado apenas na dimensão econômica. No processo de reconstrução, o conceito de modo de produção é substituído pelas categorias mais abstratas de trabalho e linguagem, já que a relação entre infraestrutura e superestrutura não é suficiente para explicar o capitalismo tardio. “Chega-se, assim”, como se lê na apresentação à edição brasileira, “a uma das teses mais fortes do livro: a de que o emprego de novas forças produtivas somente é possível se acolhidas primeiramente em novas formas de integração social e que as estruturas normativas que essa integração implica podem levar a uma nova etapa de desenvolvimento social”.
Características
Autor JÜRGEN HABERMAS
Biografia Durante os anos 1970, Jürgen Habermas trabalhava na reconstrução do materialismo histórico. Para um dos principais filósofos da atualidade, isso significa compor e recompor a teoria em uma nova forma para que ela possa cumprir o objetivo proposto. Ou seja, extrair, após revisar suas premissas, o potencial que as ideias marxianas ainda carregam de explicar a sociedade, sua dinâmica e transformações.
Oferecendo uma forma específica de pensar o materialismo histórico, este livro constrói novas perspectivas em relação ao estágio moderno do capitalismo e suas crises, ao mesmo tempo que vislumbra possibilidades reais de uma vida em sociedade mais democrática e emancipada.
Habermas começa com uma discussão sobre o papel da filosofia no marxismo, alertando como “é tão perigoso permanecer melindrosamente no medium da pura filosofia quanto, de outro lado, renunciar em geral à reflexão filosófica em favor da positividade científica”. Em seguida, esclarece algumas homologias estruturais que existem entre história da espécie e ontogênese. Na terceira parte, indica os limites da teoria da evolução social. Na quarta, discute se no Estado moderno também as legitimações não podem ser ‘obtidas’ de maneira arbitrária.
Preocupado principalmente com a tradição filosófica em torno do materialismo histórico, Habermas agrega outras esferas sociais em sua análise, em especial o domínio público de legitimação, não permanecendo focado apenas na dimensão econômica. No processo de reconstrução, o conceito de modo de produção é substituído pelas categorias mais abstratas de trabalho e linguagem, já que a relação entre infraestrutura e superestrutura não é suficiente para explicar o capitalismo tardio. “Chega-se, assim”, como se lê na apresentação à edição brasileira, “a uma das teses mais fortes do livro: a de que o emprego de novas forças produtivas somente é possível se acolhidas primeiramente em novas formas de integração social e que as estruturas normativas que essa integração implica podem levar a uma nova etapa de desenvolvimento social”.
Comprimento 21
Edição 1
Editora UNESP
ISBN 9788539306244
Largura 14
Páginas 512

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